Robótica, a cirurgia do Século XXI

A cirurgia com assistência da robótica foi concebida nos Estados Unidos da América em meados da década de 1980.  O projeto inicial visava uso militar, mas não se mostrou viável operar os combatentes de guerra em situações de emergência médica de forma remota, à distância. 

No início do século XXI cirurgiões americanos fizeram uma colecistectomia (remoção da vesícula biliar), com um detalhe que revolucionou a história das cirurgias – o cirurgião estava nos Estados Unidos e o paciente em estava na França. Tal feito histórico foi muito ousado e mudou a forma de operarmos para sempre. Estava dado como certo que a verdadeira vocação da cirurgia robótica não era militar mas sim comercial, ajudando a superar as grandes limitações das cirurgias minimamente invasivas.

No Brasil, em março de 2008 foi realizado o primeiro procedimento pela técnica robótica. A única fabricante comercial da plataforma robótica é a Empresa Americana Intuitive, a qual batizou o robô de Da Vinci. Atualmente o Brasil tem papel de destaque na cirurgia robótica mundial, com quase uma centena de robôs DaVinci e em franco aumento. Essa tecnologia pode ser aplicada em especialidades como cirurgia geral e do aparelho digestivo, coloproctologia, cirurgia de cabeça e pescoço, ginecologia e cirurgia cardíaca. Mas é na urologia que a tecnologia vem ganhando cada vez mais adeptos, justamente pelas inúmeras vantagens para médicos e pacientes, com excelentes resultados pós-operatórios (menos tempo de internação, menor dor, menor sangramento, menor necessidade de UTIs, maior capacidade de preservação dos tecidos sadios. Isso ocorre pela visão em 3D, eliminação de tremores da mão humana, maior liberdade de movimentos das pinças cirúrgicas, maior delicadeza da cirurgia. Quanto mais complexo é o procedimento cirúrgico maior o papel do robô em facilitar o procedimento cirúrgico. 

O robô é composto por quatro braços mecânicos articulados, sendo um deles a câmera. O equipamento é controlado de um console, por meio de joysticks, semelhante ao desenvolvidos para jogos de vídeo games. O cirurgião manipula esses controladores (joysticks)

 com as mãos e os braços mecânicos do robô reproduzem os movimentos executados. O sistema traduz imediatamente os movimentos das mãos com ações precisas e em tempo real para as pinças cirúrgicas conectadas aos braços do robô.

A tela do console de controle permite visão 3D, altamente ampliada, além de imagens por fluorescência quando assim for necessário.

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