A litíase renal ou urolitíase, conhecida também como cálculo renal ou pedra no rins, é uma doença causada pela formação de substâncias minerais dentro do sistema urinário.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, 13% da população mundial possui cálculo renal e, no Brasil, cerca de 5% da população tem a doença. O cálculo renal pode atingir homens, mulheres, idosos e até mesmo crianças.
Mas como esses cálculos se formam? A urina é um composto formado de água e uma série de outras substâncias. Algumas delas podem predispor à formação de pedras, como por exemplo, o cálcio, o ácido úrico e o sódio. Outras substâncias agem como protetoras, é o caso do citrato e o magnésio, que atuam para evitar que elas se formem.
O desequilíbrio desses elementos tem como resultado a agregação de cristais que se transformam em estruturas sólidas que poderão ser encontrados em três segmentos das vias urinárias: rins, ureteres ou bexiga.
O cálculo renal pode atingir os mais variados tamanhos, indo de pequenos grãos, até ocupar toda parte interna do rim. A doença pode ser assintomática no início, mas à medida que se desenvolve pode se apresentar como uma das condições mais dolorosas que existem.
Como identificar os sintomas do cálculo renal
O cálculo renal pode ser causado por alguns fatores, como volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais; quantidade elevada de cálcio, fosfatos, oxalatos, cistina, ou falta de citrato; distúrbios metabólicos do ácido úrico ou da glândula paratireóide; alterações anatômicas e ainda, obstrução das vias urinárias.
Os sintomas vão variar muito do tamanho do cálculo renal ou onde ele está alojado no sistema urinário. No entanto, é muito comum os pacientes sentirem cólica, dor lombar aguda, unilateral e de forte intensidade, que se irradia para a frente do abdômen. Há também alguns casos, onde os pacientes são assintomáticos ou sentem pouca dor durante a passagem do cálculo pelos ureteres.
Existem ainda outros sintomas que podem estar associados à presença de cálculo renal, como:
- Vômitos e febre;
- Sangue na urina;
- Suspensão ou diminuição do fluxo urinário;
- Necessidade mais frequente de urinar;
- Infecções urinárias.
É importante ressaltar que pessoas obesas, sedentárias, diabéticas, que vivem em regiões com temperaturas mais altas e com histórico de doença na família têm mais chances de ter cálculo renal. Uma alimentação pouco saudável e com baixa ingestão de água também contribui para o surgimento de cálculo renal.
Cálculo renal tem cura?
A boa notícia é que o cálculo renal pode ser curado, mas precisa ser diagnosticado por um urologista para avaliar o tamanho do cálculo e em qual região do sistema urinário ele está alojado.
Após a realização de exame físico, o médico encaminha o paciente para exames de diagnóstico que envolvem tomografia de abdômen e pelve, sem contraste. Em casos de crianças, gestantes é possível fazer o ultrassom ou um RX de abdômen e pelve também.
Exames de laboratório são importantes também, inclusive para a prevenção de novos episódios.
O tratamento pode ser feito com medicamentos para o controle da dor e para auxiliar na eliminação espontânea do cálculo. Quando o cálculo não é expelido espontaneamente, podem ser necessários outros procedimentos, tais como:
- Litotripsia – consiste no bombardeamento dos cálculos através de ondas de choque visando à fragmentação do cálculo, o que torna sua eliminação pela urina mais fácil;
- Cirurgia percutânea ou endoscópica – por meio do endoscópio e através de pequenos orifícios, o cálculo pode ser retirado dos rins após sua fragmentação;
- Ureteroscopia – por via endoscópica, permite retirar os cálculos localizados no ureter.
Diagnóstico e tratamento de cálculo renal em Brasília
A clínica UROS realiza diagnóstico e tratamento de cálculo renal em Brasília, na região Asa Norte.
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